Inglourious Basterds

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Inglorious Basterds é realizado pelo "enorme" Tarantino o Enfant terrible de Hollywood, o realizador com esta obra incursa num tema que não pode ser deixado de fora da filmografia de todos os grandes realizadores, e esse tema é a 2ª Guerra Mundial, mas como não podia deixar de ser Tarantino fá-lo como ninguém, ou seja falando sim da 2ª Guerra Mundial mas através de uma história ficcional dentro deste evento histórico tão real.
Tarantino com Inglourious Basterds mostra mais uma vez o seu amor pelo cinema através de inúmeras referencias cinematográficas e através da obsessão estilista, o Enfant terrible pode ser acusado arrogância e de irregularidade, mas nunca se pode questionar a sua paixão pela arte.
Nesta obra o realizador divide a história em capítulos, o que já vem sendo habitual nos seus filmes. Somos introduzidos ao filme através de um dialogo mágico e arrebatador entre um agricultor francês e um coronel das SS que dá pelo nome de Hans Landa (Christoph Waltz) logo neste momento ficamos presos e maravilhados com este actor que rouba a cena, aqui talvez tarantino faça a sua primeira referencia cinematográfica já que este dialogo é comparável a igualmente grande cena inicial de The Good The Bad And The Ugly). No final desta cena apercebomo-nos que Tarantino traz mais uma vez o tema da vingança aos seus filmes, esta que em Inglourious Basterds vai ser praticada por Shosanna com a "ajuda" dos Basterds um grupo de soldados judeus americanos liderados por Aldo The Apache (Brad Pitt).
Como não podia deixar de ser Tarantino tem nos diálogos o seu grande trunfo, exemplo disso o já referido "confronto" inicial, descobrimos também neste filme Christoph Waltz um actor austríaco com quem podemos contar para o futuro. Talvez a única critica a apontar a esta obra e talvez a todas de Tarantino seja a parecida impossibilidade do realizador conseguir transmitir emoções como alegria ou tristeza ao espectador, ninguém fica comovido com uma obra de Tarantino. Inglorious Basterds não é o melhor filme do realizador longe disso mas é sem duvida o filme do ano, pena que só para alguns...


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