Censurado
Tirei-lhe logo a pinta. Menina do papá, a dar uns ares de elegante. Nariz empinado, próprio de quem gosta de censurar. Virgem ofendida. Attention Whore. Passou por mim e olhou-me de esguelha,emproada e superior. Um pouco assustada, talvez. Sou demasiado diferente, para ela. Não faço da televisão e da imprensa a minha pornografia pessoal. Só por brincadeira, aproximei-me e abordei-a. A sobranceria deu em desconforto. Percebeu que todo o seu "star quality" não chegava para me ferir a vista. Disse-lhe, então, tudo aquilo que nunca ninguém lhe havia dito. Que, por baixo da roupa fina, era apenas mais uma rapariga nua. Natural. Que o cabelo bem amanhado não lhe escondia a pobreza de espírito. Chamei-a de hipócrita. Medíocre. Não o disse para a ferir, apenas para a chocar. Para a fazer entrar em combustão e renascer das próprias cinzas . Depois afastei-me. Não sei se tive nela algum efeito, mas se a vir novamente, volto a tentar. Pode ser que, aos 876 anos, consiga deixar a mediania de lado.
Texto: Tiago Matos
Inglourious Basterds
Inglorious Basterds é realizado pelo "enorme" Tarantino o Enfant terrible de Hollywood, o realizador com esta obra incursa num tema que não pode ser deixado de fora da filmografia de todos os grandes realizadores, e esse tema é a 2ª Guerra Mundial, mas como não podia deixar de ser Tarantino fá-lo como ninguém, ou seja falando sim da 2ª Guerra Mundial mas através de uma história ficcional dentro deste evento histórico tão real.
Tarantino com Inglourious Basterds mostra mais uma vez o seu amor pelo cinema através de inúmeras referencias cinematográficas e através da obsessão estilista, o Enfant terrible pode ser acusado arrogância e de irregularidade, mas nunca se pode questionar a sua paixão pela arte.
Nesta obra o realizador divide a história em capítulos, o que já vem sendo habitual nos seus filmes. Somos introduzidos ao filme através de um dialogo mágico e arrebatador entre um agricultor francês e um coronel das SS que dá pelo nome de Hans Landa (Christoph Waltz) logo neste momento ficamos presos e maravilhados com este actor que rouba a cena, aqui talvez tarantino faça a sua primeira referencia cinematográfica já que este dialogo é comparável a igualmente grande cena inicial de The Good The Bad And The Ugly). No final desta cena apercebomo-nos que Tarantino traz mais uma vez o tema da vingança aos seus filmes, esta que em Inglourious Basterds vai ser praticada por Shosanna com a "ajuda" dos Basterds um grupo de soldados judeus americanos liderados por Aldo The Apache (Brad Pitt).
Como não podia deixar de ser Tarantino tem nos diálogos o seu grande trunfo, exemplo disso o já referido "confronto" inicial, descobrimos também neste filme Christoph Waltz um actor austríaco com quem podemos contar para o futuro. Talvez a única critica a apontar a esta obra e talvez a todas de Tarantino seja a parecida impossibilidade do realizador conseguir transmitir emoções como alegria ou tristeza ao espectador, ninguém fica comovido com uma obra de Tarantino. Inglorious Basterds não é o melhor filme do realizador longe disso mas é sem duvida o filme do ano, pena que só para alguns...
Tarantino com Inglourious Basterds mostra mais uma vez o seu amor pelo cinema através de inúmeras referencias cinematográficas e através da obsessão estilista, o Enfant terrible pode ser acusado arrogância e de irregularidade, mas nunca se pode questionar a sua paixão pela arte.
Nesta obra o realizador divide a história em capítulos, o que já vem sendo habitual nos seus filmes. Somos introduzidos ao filme através de um dialogo mágico e arrebatador entre um agricultor francês e um coronel das SS que dá pelo nome de Hans Landa (Christoph Waltz) logo neste momento ficamos presos e maravilhados com este actor que rouba a cena, aqui talvez tarantino faça a sua primeira referencia cinematográfica já que este dialogo é comparável a igualmente grande cena inicial de The Good The Bad And The Ugly). No final desta cena apercebomo-nos que Tarantino traz mais uma vez o tema da vingança aos seus filmes, esta que em Inglourious Basterds vai ser praticada por Shosanna com a "ajuda" dos Basterds um grupo de soldados judeus americanos liderados por Aldo The Apache (Brad Pitt).
Como não podia deixar de ser Tarantino tem nos diálogos o seu grande trunfo, exemplo disso o já referido "confronto" inicial, descobrimos também neste filme Christoph Waltz um actor austríaco com quem podemos contar para o futuro. Talvez a única critica a apontar a esta obra e talvez a todas de Tarantino seja a parecida impossibilidade do realizador conseguir transmitir emoções como alegria ou tristeza ao espectador, ninguém fica comovido com uma obra de Tarantino. Inglorious Basterds não é o melhor filme do realizador longe disso mas é sem duvida o filme do ano, pena que só para alguns...
Óscar Melhor Filme de 1994
O Óscar de melhor filme de 1994 talvez tenha sido o mais disputado e mal atribuído da história moderna desta cerimónia, disputado pois foi o ano em que se juntaram obras Four Weeding and a Funeral, Quiz Show o grande Pulp Fiction,o igualmente grande The Shawshank Redemption e por fim Forrest Gump que acabou por arrecadar a estatueta mais cobiçada dos Óscares, e aqui entra a injustiça, já que Forrest Gump não se pode comparar a Pulp Fiction e a The Shawshank Redemption, acredito que a academia tenha premiado esta obra por ser mais politicamente correcto que as outras, sim a história de um idiota a percorrer os EUA e a comer os seus chocolates é engraçada e ainda hoje arranca gargalhadas, mas sobrepor Forrest Gump a Pulp Fiction é das maiores injustiças da Academia... Resta esperar que este ano não se cometam injustiças...
Óscares....
Um pequeno video em que podemos apreciar uma compilação dos melhores momentos dos Óscares, alguns destes momentos ficaram para a história da 7ª arte
A Nightmare On Elm Street...
O Filme mais reconhecido do mestre do terror Wes Craven, A Nightmare On Elm Street é num só um sucesso comercial e um sucesso de crítica que consegue combinar horror e efeitos com um subtil comentário social. E "liberta" ainda um novo monstro na cultura pop não só americana como mundial: o cicatrizado homem do chapeu, Freddy Krueger.
Wes Craven desenvolveu a ideia de um assasino que mata as vitimas nos seus sonhos. Com o custo de menos de 2 milhões de Dólares e com uma lista de actores desconhecidos, incluindo a presença de Johnny Depp na seu primeiro papel, A Nightmare On Elm Street foi feito em pouco mais de um mês, nada mal para um filme que em 1984 rendeu 25 milhões nas bilheteiras e que inspirou seis sequelas, fazendo A Nightmare On Elm Street uma das mais conhecidas séries na história do cinema.
A obra de Wes Craven com os seus ambientes espectaculares combinados com efeitos especiais que para época eram avançados e litros de sangue falso, é balançada através de muita ansiedade que e o que sentimos quando vemos as vitimas sem esperança lutando para se manterem acordadas... Ao contrário dos filmes de horror anteriores como por exempleo Halloween(1978), A Nightmare On Elm Street traz-nos Freddy Krueger um monstro muito menos calado, uma espécie de Anti-herói gótico, um assassino vicioso que com o seu senso de humor e uma espécie de charme torna-se apelativo para a plateia... Nightmare On Elm Street combina elementos da literatura gótica, o já antes referido assassino apelativo, o lugar terrível onde se passa a acção e o ênfase nos sonhos- com elementos do típico filme slasher-vitimas escolhidas uma a uma, o vilão indestrutível e a sobrevivente feminina...
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